12 / 13 / 14 - MAIO
12 Maio - 21h30 - Auditório Centro de Artes - Sines
13 Maio - 21h30 - Auditório da ESPAM – V.N. Santo André
14 Maio - 21h30 - A.M.A.C - Santiago do Cacém
Bilhetes
5 € / 3 €
Duração
120 Minutos
Classificação
M/12
Construído a partir de O TERROR E A MISERIA DO III REICH (1935 – 1938), composto de múltiplos quadros independentes e de poemas aparentemente desconexos em cada cena mostra uma faceta do regime nazi, encontra a sua unidade no seu título CRUZ DE GIZ e Outros Textos de Bertolt Brecht. Pretende ser um panorama da sociedade alemã sob o domínio nazi. Uma coleção de instantâneos saída de casas operárias e de comunidades judaicas numa década mergulhada em equívocos, onde Brecht nos propõe uma profunda reflexão sobre a decadência de toda uma sociedade sufocada pelo terror e pelo medo.
O medo nas sociedades modernas banalizou-se, buscou a sua domesticação e que até por isso pode ser dramatizável como um espetáculo. O mundo está fragmentado não voltará a unificar-se. A política ocupará novos territórios. Os actores do passado passaram. Na oportunidade da crise, figuras assustadoras exigem o poder absoluto (Francisco Louçã, in Expresso 2020)
Aqui revelamos a sociedade do medo. Um ensaio sobre o medo em todos os tempos, em todas as épocas. O medo terrivelmente natural e absoluto.
Em cena sete actores e uma compositora/ intérprete dão-nos um retrato rápido de uma sociedade alimentada de sectários e denunciantes que pela resignação, pelo medo, pela ilusão de grandeza e de ganância alimentam o monstro nazi. Esta viagem à intimidade do III Reich, às pessoas que levaram Hitler ao poder, apresenta-se neste espetáculo como um projecto pluridisciplinar. O teatro, a música, as artes plásticas e o audiovisual cruzam-se em CRUZ DE GIZ e Outros Textos de Bertolt Brecht, para inquietar, despertar num tempo em que se avolumam as ameaças de trevas e desumanização.
SOBRE O AUTOR
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Textos
Bertolt Brecht
Tradução
António Gomes
Encenação e dramaturgia
Duarte Victor
Música e canto
Celina da Piedade
Criação plástica
(Espaço cénico, figurinos e design gráfico)
Rita Melo
Ricardo Cristas
Audiovisual e multimédia
João Bordeira
Desenho de som, luz e operacionalização técnica
José Santos
Álvaro Presumido
Execução de guarda-roupa
Gertrudes Félix
Contra-regra
João Carlos
Produção
Célia David
Divulgação
Miguel Assis
Secretariado
Ângela Rosa
Assistência de produção
Daniel Janeiro
5 € / 3 €
Duração
120 Minutos
Classificação
M/12
SOBRE O ESPECTÁCULO
Construído a partir de O TERROR E A MISERIA DO III REICH (1935 – 1938), composto de múltiplos quadros independentes e de poemas aparentemente desconexos em cada cena mostra uma faceta do regime nazi, encontra a sua unidade no seu título CRUZ DE GIZ e Outros Textos de Bertolt Brecht. Pretende ser um panorama da sociedade alemã sob o domínio nazi. Uma coleção de instantâneos saída de casas operárias e de comunidades judaicas numa década mergulhada em equívocos, onde Brecht nos propõe uma profunda reflexão sobre a decadência de toda uma sociedade sufocada pelo terror e pelo medo.
O medo nas sociedades modernas banalizou-se, buscou a sua domesticação e que até por isso pode ser dramatizável como um espetáculo. O mundo está fragmentado não voltará a unificar-se. A política ocupará novos territórios. Os actores do passado passaram. Na oportunidade da crise, figuras assustadoras exigem o poder absoluto (Francisco Louçã, in Expresso 2020)
Aqui revelamos a sociedade do medo. Um ensaio sobre o medo em todos os tempos, em todas as épocas. O medo terrivelmente natural e absoluto.
Em cena sete actores e uma compositora/ intérprete dão-nos um retrato rápido de uma sociedade alimentada de sectários e denunciantes que pela resignação, pelo medo, pela ilusão de grandeza e de ganância alimentam o monstro nazi. Esta viagem à intimidade do III Reich, às pessoas que levaram Hitler ao poder, apresenta-se neste espetáculo como um projecto pluridisciplinar. O teatro, a música, as artes plásticas e o audiovisual cruzam-se em CRUZ DE GIZ e Outros Textos de Bertolt Brecht, para inquietar, despertar num tempo em que se avolumam as ameaças de trevas e desumanização.
SOBRE O AUTOR
Nascido a 10 de fevereiro de 1898 em Augsburg, Baviera, Imperio Alemão, foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Os seus trabalhos artístico e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-se mundialmente conhecido a partir das apresentações da sua companhia de teatro Berliner Ensemble, realizadas em Paris durante os anos 1954 e 1955.
Nos finais dos anos 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu Teatro Épico. O seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.
Brecht é um dos escritores fundamentais deste século: revolucionou a teoria e a prática da dramaturgia e da encenação, mudou completamente a função e o sentido social do teatro, usando-o como arama de consciencialização e politização. Recebeu o Prémio Lenin da Paz em 1954. Faleceu a 14 de agosto de 1956 em Berlim Leste, República Democrática Alemã.
Nos finais dos anos 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu Teatro Épico. O seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.
Brecht é um dos escritores fundamentais deste século: revolucionou a teoria e a prática da dramaturgia e da encenação, mudou completamente a função e o sentido social do teatro, usando-o como arama de consciencialização e politização. Recebeu o Prémio Lenin da Paz em 1954. Faleceu a 14 de agosto de 1956 em Berlim Leste, República Democrática Alemã.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Textos
Bertolt Brecht
Tradução
António Gomes
Encenação e dramaturgia
Duarte Victor
Música e canto
Celina da Piedade
Criação plástica
(Espaço cénico, figurinos e design gráfico)
Rita Melo
Ricardo Cristas
Audiovisual e multimédia
João Bordeira
Desenho de som, luz e operacionalização técnica
José Santos
Álvaro Presumido
Execução de guarda-roupa
Gertrudes Félix
Contra-regra
João Carlos
Produção
Célia David
Divulgação
Miguel Assis
Secretariado
Ângela Rosa
Assistência de produção
Daniel Janeiro