Exposições
"A poesia da Luz"
Diogo Vilhena
MARÇO A OUTUBRO
Diogo Vilhena
MARÇO A OUTUBRO
Calendário
Março e Abril – CAS – Sines
Maio e Junho – ESPAM – Vila Nova de Santo André
Setembro e Outubro – AMAC – Santiago do Cacém
Março e Abril – CAS – Sines
Maio e Junho – ESPAM – Vila Nova de Santo André
Setembro e Outubro – AMAC – Santiago do Cacém
Poesia da Luz
Luz, energia que nos permite ver aquilo que a sombra esconde; a sua conjugação pode se transformar em poesia, quando a natureza e objectos inanimados são observados e estudados ao longo de vários ciclos e registados do ponto de vista onírico de uma criança.
O ponto de partida desta exposição é a viagem pela memória dos lugares e o uso da escrita em luz para descrever a costa com as suas formações de arenito modeladas pelo vento e pelo sal até aos seus xistos negros esculpidos pelo mar e os seus habitantes marinhos.
Poesia da Luz promove a consciência da necessidade de contemplar e preservar os espaços que são a nossa memória e a nossa natureza.
O ponto de partida desta exposição é a viagem pela memória dos lugares e o uso da escrita em luz para descrever a costa com as suas formações de arenito modeladas pelo vento e pelo sal até aos seus xistos negros esculpidos pelo mar e os seus habitantes marinhos.
Poesia da Luz promove a consciência da necessidade de contemplar e preservar os espaços que são a nossa memória e a nossa natureza.
Biografia Diogo Vilhena
Diogo Vilhena nasceu em 1985. Natural de Vila Nova de Milfontes.
Em 2008, concluiu a licenciatura em Som e Imagem, especialização em Imagem na ESAD (campus IPL).
Em 2008, concluiu a licenciatura em Som e Imagem, especialização em Imagem na ESAD (campus IPL).
Começou a colaborar com o Município de Sines desde 2010, realizando anúncios para a televisão e vários projetos de curta e longa duração onde se destaca a sua primeira longa-metragem, produzida em 2015, o documentário ‘Mar de Sines’, distinguido como melhor filme e etnográfico pelo Festival do Filme Etnográfico do Recife (Brasil).
Esteve envolvido em muitos outros projetos, dedicados principalmente ao património. Algumas dessas obras foram realizadas para o Museu de Leiria, distinguido com o Silletto Prize - Prémio de Museu Europeu do Ano (EMYA), e em co-produções com Rui Pedro Lamy produziu Complexo Minero do Ouro Romano de Tresminas, que já recebeu vários prémios ( Arkeolan e El Viriato de Oro).
Em 2019 realizou o documentário Lavrar o Mar sobre o festival com o mesmo nome e em 2021 o projeto "Voo" com Inês Jacques para a Rota Vicentina.
Em 2019 realizou o documentário Lavrar o Mar sobre o festival com o mesmo nome e em 2021 o projeto "Voo" com Inês Jacques para a Rota Vicentina.
Hoje, identifica-se como um profissional polivalente, atento ao “estado da arte” do audiovisual. O seu trabalho caracteriza-se por um cuidado fotográfico extremo e uma sensibilidade estética capaz de retratar com autenticidade as relações humanas num contexto de documentário, ficção ou publicidade.
"Entre a Terra e o Mar" Instantâneos
Augusto Rocha Soares
ABRIL A DEZEMBRO
Augusto Rocha Soares
ABRIL A DEZEMBRO
Calendário
Abril e Maio – AMAC – Santiago do Cacém
Setembro e Outubro – CAS – Sines
Novembro e Dezembro – ESPAM – V. N. Santo André
Abril e Maio – AMAC – Santiago do Cacém
Setembro e Outubro – CAS – Sines
Novembro e Dezembro – ESPAM – V. N. Santo André
Apresentação
Em 1970, na recuperação de um violento enfarte do
miocárdio, que o colocara entre a vida e a morte, o médico impôs-lhe a necessidade de caminhar e sugeri-o: “arranjas um cão e obrigas-te a uma marcha diária sob o pretexto de o levar a passear”. Para ele o cão tinha sido sempre um bom companheiro, mas um companheiro de caça, não de marchas regradas, marchas terapêuticas. E as caçadas, essas tinham ficado para trás, já não fazia parte dos seus projectos do futuro.
Maria Helena
miocárdio, que o colocara entre a vida e a morte, o médico impôs-lhe a necessidade de caminhar e sugeri-o: “arranjas um cão e obrigas-te a uma marcha diária sob o pretexto de o levar a passear”. Para ele o cão tinha sido sempre um bom companheiro, mas um companheiro de caça, não de marchas regradas, marchas terapêuticas. E as caçadas, essas tinham ficado para trás, já não fazia parte dos seus projectos do futuro.
Então voltou a uma antiga actividade, a fotografia.
Melhorou o seu equipamento fotográfico e o que fora apenas uma ocupação de tempos livres virou paixão. A necessidade de andar levou-o a que fizesse sempre acompanhar pela sua máquina. Quando qualquer imagem atraía a sua sensibilidade, fixava-a. E continuava o passeio. Podiam surgir, ou não, várias oportunidades. Dependeria do itinerário, da ocasião, talvez mesmo da sua pontual capacidade de inspiração.
Especialmente aos fins-de-semana, com maior disponibilidade de tempo, munia-se do material necessário e caminhava,ora por sítios que ia descobrindo, oras por lugares previamente escolhidos, onde suspeitava ir encontrar ambientes que lhe interessaria fixar em imagens.
E é daí que nascem olhares sobre tão diversos aspectos da vida, numa época já distante no tempo, mas ainda memória de um património que faz parte da história colectiva da sua geração.
Comum a todos esses olhares, uma enorme ternura, por vezes mesmo uma certa cumplicidade, no fundo a expressão da sua profunda sensibilidade humanista.
Melhorou o seu equipamento fotográfico e o que fora apenas uma ocupação de tempos livres virou paixão. A necessidade de andar levou-o a que fizesse sempre acompanhar pela sua máquina. Quando qualquer imagem atraía a sua sensibilidade, fixava-a. E continuava o passeio. Podiam surgir, ou não, várias oportunidades. Dependeria do itinerário, da ocasião, talvez mesmo da sua pontual capacidade de inspiração.
Especialmente aos fins-de-semana, com maior disponibilidade de tempo, munia-se do material necessário e caminhava,ora por sítios que ia descobrindo, oras por lugares previamente escolhidos, onde suspeitava ir encontrar ambientes que lhe interessaria fixar em imagens.
E é daí que nascem olhares sobre tão diversos aspectos da vida, numa época já distante no tempo, mas ainda memória de um património que faz parte da história colectiva da sua geração.
Comum a todos esses olhares, uma enorme ternura, por vezes mesmo uma certa cumplicidade, no fundo a expressão da sua profunda sensibilidade humanista.
Maria Helena
Biografia
Augusto Pereira Gomes Rocha Soares
Nasceu em 1927 na Quinta de São João, em Santiago do Cacém. Formado em Engenharia Química, campo em que exerceu a sua actividade profissional, sempre manifestou um interesse empenhado no mundo das artes, nomeadamente nas áreas da música, da literatura e da fotografia.
Foi membro do Foto Clube 6x6, depois APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) e como sócio deste clube iniciou a sua participação em salões fotográficos a partir de 1973.
Na década de 70 realizou várias exposições individuais em Lisboa e participou em diversas exposições colectivas e
concursos em Portugal e no estrangeiro, tendo obtido alguns prémios e menções honrosas.
Em 1993 expôs no Museu Municipal de Santiago do Cacém e em simultâneo no Centro Cultural Emmérico Nunes em
Sines.
Em julho de 2004, sob proposta da família, a Câmara
Municipal publicou o livro de fotografia “Olhares”, de Augusto Rocha Soares.
Augusto Rocha Soares, foi um humanista, um homem solidário e de cultura que acreditava que por esta passava o desenvolvimento da sua terra, da sociedade e do Ser Humano. A sua forma de estar na vida e a sua arte constituíram um todo indissociável.
Esta Exposição contou com a imprescindível colaboração da família que, de forma abnegada, mais uma vez partilhou connosco parte do espólio fotográfico do autor e nos confiou os originais para reprodução.
Nasceu em 1927 na Quinta de São João, em Santiago do Cacém. Formado em Engenharia Química, campo em que exerceu a sua actividade profissional, sempre manifestou um interesse empenhado no mundo das artes, nomeadamente nas áreas da música, da literatura e da fotografia.
Foi membro do Foto Clube 6x6, depois APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) e como sócio deste clube iniciou a sua participação em salões fotográficos a partir de 1973.
Na década de 70 realizou várias exposições individuais em Lisboa e participou em diversas exposições colectivas e
concursos em Portugal e no estrangeiro, tendo obtido alguns prémios e menções honrosas.
Em 1993 expôs no Museu Municipal de Santiago do Cacém e em simultâneo no Centro Cultural Emmérico Nunes em
Sines.
Em julho de 2004, sob proposta da família, a Câmara
Municipal publicou o livro de fotografia “Olhares”, de Augusto Rocha Soares.
Augusto Rocha Soares, foi um humanista, um homem solidário e de cultura que acreditava que por esta passava o desenvolvimento da sua terra, da sociedade e do Ser Humano. A sua forma de estar na vida e a sua arte constituíram um todo indissociável.
Esta Exposição contou com a imprescindível colaboração da família que, de forma abnegada, mais uma vez partilhou connosco parte do espólio fotográfico do autor e nos confiou os originais para reprodução.
À D.Helena Rocha Soares e à sua filha Ana Rita, o nosso agradecimento.
MasterClass
"Ecriture du Plateau"
Lionel Ménard
JUNHO
Lionel Ménard
JUNHO
Calendário
16 a 22 de Junho – CAPAG – V. N. Santo André
16 a 22 de Junho – CAPAG – V. N. Santo André
Durante o nosso primeiro encontro, na formação de 2021 “Choreodrama”, nasceu o desejo mútuo de prolongar a nossa colaboração. Pareceu-me importante aprofundar esta primeira abordagem ao teatro físico organizando um segundo curso. Ao mesmo tempo e com o objetivo de aplicar os resultados da nossa pesquisa sobre o teatro físico, decidimos formar o elenco para uma criação, prevista para dezembro de 2022.
Este segundo curso intitulado: “Ecriture du plateau” será, portanto, o preâmbulo da nossa criação. Permitirá finalizar a escolha da equipa criativa mas também abrir o curso a novos formandos que irão enriquecer o processo criativo com as suas visões e experiências. Será, portanto, uma pesquisa em torno da dramaturgia desta nova criação.
No final da semana, abriremos as portas da sala para uma primeira apresentação do espectáculo que está por vir: "Une histoire Vraie".
Este segundo curso intitulado: “Ecriture du plateau” será, portanto, o preâmbulo da nossa criação. Permitirá finalizar a escolha da equipa criativa mas também abrir o curso a novos formandos que irão enriquecer o processo criativo com as suas visões e experiências. Será, portanto, uma pesquisa em torno da dramaturgia desta nova criação.
No final da semana, abriremos as portas da sala para uma primeira apresentação do espectáculo que está por vir: "Une histoire Vraie".