13 A 25 - JULHO
 
Calendário 


13 Julho – V. N. SANTO ANDRÉ- Parque Central – Quarta-feira /21h30
14 Julho – Sonega- Largo do salão comunitário- Quinta-feira/21h30
15 Julho- Sines -Castelo- Sexta-feira/21h30
16 Julho -Porto Covo- Largo Marquês de Pombal -Sábado/21h30
19 Julho- Abela- Largo da Junta de Freguesia -Terça-feira/21h30
20 Julho-S.Domingues- Largo da Junta de Freguesia- Quarta-feira/21h30
21 Julho- Alvalade- Recinto da Antiga Escola Primária- Quinta-feira/21h30
22 Julho- Ermidas-Jardim Público- Sexta-feira/21H30
23 Julho- S.Francisco da Serra-Polidesportivos da Cruz de João Mendes-  Sábado/21h30
25 Julho- Santiago do Cacém- Jardim da Quinta do Chafariz- Segunda-feira/21h3

Uma reflexão sobre as emoções de uma vítima de violência doméstica.

SOBRE O ESPECTÁCULO

Seguindo um estilo de encenação que tem sido característico do TEATRO SÓ, “SOMBRAS” propõe uma reflexão sobre o mundo emocional de uma vítima de violência doméstica. Sendo o teatro de rua por natureza acessível e popular, a direção artística, contudo, sempre optou pela abordagem de temas de difícil teor de entretenimento e socialmente estigmatizados, procurando trazer uma dimensão pedagógica e redentora. Nas duas peças anteriores – “SOMENTE” e “SORRISO” – os temas da solidão e velhice dão expressão a um espectáculo interventivo, promovendo a reflexão no público, por via da poesia visual. Estes temas, que são assim resgatados à arena sociológica, são encenados sem palavra e entregues ao público que a eles tem acesso por via de uma coreografia melodramática onde a gramática das emoções vence a eloquência do texto. É justamente neste contexto que é agora trazido a cena “SOMBRAS”, um trabalho que resulta de uma longa pesquisa envolvendo casas de acolhimento, conversas com psicólogos e vítimas. As acções teatrais foram construídas a partir de experiências relatadas. Ao invés da representação da violência, optámos por exprimir as emoções e acções íntimas da vítima. “SOMBRAS” pretende ser uma abordagem intimista, anterior ao exame moral, fazendo do público testemunha involuntária daquilo que não tem lugar na rua: o desconsolo e o desespero de uma vítima.
A abordagem de um tema tão delicado como este, num ambiente de espetáculo de rua, executado em andas e com um exuberante guarda-roupa é também o exorcismo de um velho tabu, de que “entre marido e mulher não se mete a colher”. No meio da rua, “SOMBRAS” é a proposta de um itinerário emocional que visa a redenção pessoal e a reconquista de si mesmo. O TEATRO SÓ acredita num teatro de rua de intervenção social, reflexivo e humanista e crê por isso que é dever do entretenimento ser educativo e sensibilizador.


SOBRE O ESPECTÁCULO

Seguindo um estilo de encenação que tem sido característico do TEATRO SÓ, “SOMBRAS” propõe uma reflexão sobre o mundo emocional de uma vítima de violência doméstica. Sendo o teatro de rua por natureza acessível e popular, a direção artística, contudo, sempre optou pela abordagem de temas de difícil teor de entretenimento e socialmente estigmatizados, procurando trazer uma dimensão pedagógica e redentora. Nas duas peças anteriores – “SOMENTE” e “SORRISO” – os temas da solidão e velhice dão expressão a um espectáculo interventivo, promovendo a reflexão no público, por via da poesia visual. Estes temas, que são assim resgatados à arena sociológica, são encenados sem palavra e entregues ao público que a eles tem acesso por via de uma coreografia melodramática onde a gramática das emoções vence a eloquência do texto. É justamente neste contexto que é agora trazido a cena “SOMBRAS”, um trabalho que resulta de uma longa pesquisa envolvendo casas de acolhimento, conversas com psicólogos e vítimas. As acções teatrais foram construídas a partir de experiências relatadas. Ao invés da representação da violência, optámos por exprimir as emoções e acções íntimas da vítima. “SOMBRAS” pretende ser uma abordagem intimista, anterior ao exame moral, fazendo do público testemunha involuntária daquilo que não tem lugar na rua: o desconsolo e o desespero de uma vítima.
A abordagem de um tema tão delicado como este, num ambiente de espetáculo de rua, executado em andas e com um exuberante guarda-roupa é também o exorcismo de um velho tabu, de que “entre marido e mulher não se mete a colher”. No meio da rua, “SOMBRAS” é a proposta de um itinerário emocional que visa a redenção pessoal e a reconquista de si mesmo. O TEATRO SÓ acredita num teatro de rua de intervenção social, reflexivo e humanista e crê por isso que é dever do entretenimento ser educativo e sensibilizador.



SOBRE A COMPANHIA

O TEATRO SÓ é uma companhia de teatro portuguesa sediada em Odemira (Portugal) e Berlim (Alemanha) a desenvolver um trabalho multidisciplinar relacionando técnica de máscara, teatro físico, artes circenses e artes plásticas. Todas estas componentes convergem para um teatro imagético, mudo, visualmente poético em que a comunicação entre os atores e o público converge para a potência do gesto.
Os temas em cena tocam diretamente os estigmas sociais, transversais a diversas culturas e gerações, nos quais o público é testemunha de si mesmo, não pelo uso da palavra, mas pela poesia visual e linguagem emocional do corpo. Esta aparente modéstia do TEATRO SÓ salienta a própria simplicidade da condição humana, uma fragilidade radical que qualquer um está qualificado para sentir independentemente da nação, da religião ou da condição social.
Esta dimensão universal do TEATRO SÓ é levada para o espaço público, no qual a expressão artística é acessível a todos. O TEATRO SÓ está sediado em São Luís, Odemira, membro e fundador do Coletivo de artistas Ateneu do Catorze. Em Berlim está sediado na Kunstquartier Bethanien, pertence à plataforma Performance Artists in Bethanien.



FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA 

Direção Artística
Sérgio Fernandes
Interpretação
Ana Gabriel
Composição musical
Ferdinand Breil
Figurinos
Ana Baleia
Cenografia
Tó Quintas
Máscara
Nuno Pino Custódio
Sérgio Fernandes
Olhar Exterior
Anna Toews
Beatriz Cantinho
Pedro Diogo
Operação técnica
João Veiga
Vídeo
Catarina Barata
Pavel Tavares


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